domingo, 24 de abril de 2016

Ela representa os ciclos da vida, ela é mãe ela é tudo”

A mulher na sociedade célticas e nórdicas. Parte 1/3 (idade antiga A.C)

“Ela representa os ciclos da vida, ela é mãe ela é tudo”
Na região norte e noroeste no século IV viveram alguns povos que se destacaram ao longo do tempo por sua cultura e forma de vida, as sociedades célticas e nórdicas abordavam de forma especial a figura da mulher como sendo de crucial importância no desenvolvimento das práticas sócias e religiosas além das funções domesticas comum a todas as mulheres de todas as sociedades elas apreendiam técnicas de combate pois da falta de marido era a mãe que protegia a casa e ensinava as filhos as primeiras lições de batalhas.
Nas guerras as sacerdotisas conhecidas como volvas tinham grande importância determinando quem ia lutar ou não para conseguir a vitória um exemplo disso são as valquírias as guerreiras servas do Deus nórdico Odin o maior deus dos vikings elas fazem o papel dos anjos para esse deus sendo principais guerreiras de asgard a fortaleza dos deuses, essas jovens e belas mulheres montadas em cavalos alados e armadas com armas e laças percorriam os campos de batalhas para recolher as almas dos guerreiros e leva-los para odin morador de uma mansão situada em asgard chamada walhala.
Dada a importância da mulher nessa sociedade elas chegam a ser representadas como semideusas que muitas vezes se apresentavam como matadoras de homens e executantes de suas sentenças e ao mesmo tempo sedutoras não existindo que não resistisse a seus encantos propriamente mágicos. A líder das valquírias era freyia considerada uma deusa a preferida entre os historiadores que as descrevem como uma mulher independente, freyia era cultuada através de sua sexualidade porém mais do que isso ela era contra ponto de frigga representando a mulher livre que escuta as emoções de seu coração e não da satisfação de seus atos um conceito avançado para a época frigga ao contrário de freyia é a deusa mãe conhecida como a mais famosa entre elas, na mitologia nórdica era a deusa da fertilidade do amor da união da gerencia da casa e das artes domesticas.
Na sociedades dos celtas o feminino teve grande importância também já que homens e mulheres eram tratados de forma igualitária em assuntos de interesses de toda a tribo as mulheres participavam das políticas assumindo papeis na vida social dominavam a religião podiam guerrilhar e escolhiam seu parceiro. Na sociedade as mulheres eram vista como aspectos vivos da criação seu ciclos para a cosmogonia céltica estavam ligados ao universo e suas energias estando conectados de forma simbólica e pratica de acordo com o ciclo menstrual ao processo da vida, morte e renascimento dos seres vivos, muitos estudiosos sugerem que esse comportamento de valorização feminista vem de uma cultura com forte 
referência a mulher como figura da deusa mãe, entre os celtas era muito forte a presença e influência da deusa que estava presente em todas as coisas e que era todas as coisas.
Acreditavam que as mulheres tinham poderes mágicos e encarnavam a deusa e representavam para o homem a soberania mesmo durante a época em que grande parte das civilizações já eram patriarcas, a sociedade celta assumiu esse tipo de organização por muitos séculos mesmo quando o cristianismo foi adotado a mulher continuou atuando ao lado do homem em todos os segmentos da sociedade, sempre exercendo um papel social importante o que marcou profundamente a história desse povo.                             

                                                      
                                                                                   Marcelly Christine Da S. Prestes 

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