“Não sou mais Amélia”

Mulher contemporânea. Parte 3/3

“Não sou mais Amélia”

Passamos um pouco pela trajetória da mulher em meio a sociedade, vimos uma sociedade antiga que visava a mulher como um ser de extrema importância para a vida e outra que colocava-a em um papel secundário e de pouca importância, sendo manipulada por uma sociedade machista.

Podemos refletir o papel dessa mulher em meio a tantos acontecimentos que ocorreram durante as décadas e entender os motivos que se deu sua luta por seu espaço na sociedade, hoje a mulher ainda se vê diante de vários obstáculos sociais mas hoje na sociedade está conseguindo cada vez mais quebrar e acabar de vez com esses aspectos dessa mulher sem liberdade e voz.

Atualmente ainda temos influencias dessa imagem de mulher submissa e dona do lar, porém conforme o tempo passa a mulher livre e independente surge cada vez mais na sociedade e no mercado de trabalho, buscando sua independência. A mulher contemporânea continua a sofrer preconceitos mesmo com tanta luta, falta de valorização social, econômica e indenitária muitas mulheres ainda acordam muito cedo cuidam dos afazeres domésticos antes de levarem seus filhos para a escola atuam como trabalhadoras do mercado de trabalho preocupam-se coma sua formação acadêmica e profissional cuidam de seus maridos da beleza do status e ainda cumprem funções de convívio social por tudo isso podemos dizer que a mulher em toda sua trajetória mostrou-se forte, uma verdadeira guerreira.

Sua luta e suas reivindicações que se deram no começo da década de 60 tem grande influência do que a mulher conquistou até os dias de hoje, quantas mulheres lutaram naquela época para que essa mulher de hoje tivesse essa voz, e hoje as mulheres ainda lutam mais ainda porque ainda existe muito preconceito. Hoje a mulher que ser mais do que ela era antes e cada vez sendo ativa em uma sociedade que ainda existe um receio de aceita-la. A mulher contemporânea nada mais é do que a mulher livre e de voz a mulher dona da sua casa a que cuida sozinha de seus dois filhos a que trabalha e luta todos os dias a dona de seu corpo a dona da sua vida.

No princípio eu era a Eva
Nascida para a Felicidade de Adão
E meu paraíso tornou-se trevas
Porque ousei libertação

Mais tarde fui Maria
Meu pecado redimiria
Dando à luz aquele que traria a salvação
Mas isso não bastaria
Para eu encontrar perdão

Passei a ser Amélia
A mulher de verdade
Para a sociedade Não tinha a menor vaidade
Mas sonhava com a igualdade

Muito tempo depois decidi: Não Dá mais!
Quero minha dignidade
Tenho meus ideais!

Hoje não sou só esposa ou filha
Sou pai, mãe, arrimo de família
Sou caminhoneira, taxista, piloto de avião,
Policial feminina, operária em construção
Ao mundo peço licença
Para atuar onde quiser
Meu sobrenome é Competência
O meu nome Mulher!

                                                               Marcelly Christine Da S. Prestes